O renascer de nossa fênix

    
      Eu meio que vejo o fim de ano como uma época de destruição. Não é ingratidão, loucura ou alguma insanidade não, acredito que a partir de nossa própria destruição, temos uma reconstrução. 
     Durante o ano, lutamos, estudamos, construimos, caimos, levantamos e conquistamos várias coisas. Passamos por momentos difíceis e por bons. Sorrimos e muitas vezes choramos. Perdemos empregos, conseguimos promoções, continuamos no mesmo cargo, somos atropelados por um turbilhão de acontecimentos que, ou nos levam à felicidade, ou à decepção ou à mesmice. Assim, quando um novo ano se aproxima, listamos nossas metas, revemos nossos sonhos e fazemos milhares de programas para o ano seguinte. E pedimos, desesperadamente (ou não), por mudanças. Mudanças que nem sempre veem. Mudanças qua quase nunca acontecem. Mudanças, que muitas vezes não percebemos, mas que devem ser realizadas por nós mesmos. Nós somos a mudança.
    Daí, vem o fim do ano. Uma época de correria e festas. A época de destruição. Uma destruição que ocorre em nós mesmos. Uma destruição que leva tudo de ruim e algumas coisas boas também.
    Uma destruição que nos faz reconstruir. Ressurgir. Para depois, um dia talvez, nos destruir novamente e recomeçar do nada. Do zero. Das cinzas, assim como uma fênix...